Mudar a imagem e convencer os investidores a apostar em Portugal
Mais uma vez, vamos gastar uma fortuna desnecessariamente. Tudo seria muito mais simples, e por certo mais eficaz, se em vez de Mass Marketing a opção fosse pelo Direct Marketing. Em vez dos mega investimentos em meios para a divulgação da "boa imagem do país", convidava-se um grupo restrito de pessoas e instituições, tais como: Standard& Poor's, Moodys, Fitch, juntava-se-lhes um grupo de jornalistas do Finantial Times e Wall Street Journal, mais uns tantos opinion makers. Organizavam-se uns belos passeios pela Quinta do Lago (com direito a umas partidas de golfe), umas jantaradas no Vila Joya, Pap'Açorda, Tavares e Eleven, um pézinho de dança no Lux, e quando já estivessem todos convencidos dos encantos do país, entravam em cena Sócrates, Teixeira dos Santos e António Mendonça, que fariam o resto do trabalho.
Pelo menos, enquanto andassem distraídos, não nos fustigavam com as suas avaliações da nossa dívida soberana.
Pelo menos, enquanto andassem distraídos, não nos fustigavam com as suas avaliações da nossa dívida soberana.
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