Deixo aqui uma parte significativa da crónica. Pode ser lida na íntegra clicando no link de cima.
Eis um político que quer liderar um partido, que aspira a ser oposição a José Sócrates, mas manteve com ele no último ano e meio uma relação de cumplicidade tácita, fazendo mais oposição interna do que externa e silenciando-se num conjunto de questões centrais. Eis um político que deseja vender a ideia de que possui um percurso profissional autónomo quando, sejamos claros, tem atrás dele a figura tutelar de Ângelo Correia. Mudar o quê?
Eis um político que que tenta passar um ar juvenil, ágil e "moderno" nas entrevistas, dizendo que leu isto e fumou aquilo; que descobriu aos 45 anos e qualquer coisa que era "liberal", depois de nunca lhe ter sido conhecida uma ideia e maturação política em décadas de "carreira" partidária. Eis um político que promete mudança e sangue-novo, mas que surge aliado ao pior do aparelhismo, do menezismo, do marco-antonismo e outros ismos, mais desse grande mentor de rotundas que é Fernando Ruas. Sim, mudar o quê?"
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