Escrever o que me der na real gana, sempre com a máxima parcialidade, sem ter que dar satisfações a ninguém, é o objectivo deste blogue. Não Gostam? Têm bom remédio...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Dissertação sobre a ignorância em forma de auto-retrato.

Mas ainda aprecio menos o radicalismo islâmico, seja pela utilização de crianças-bomba, pelos ataques bombistas contra mercados cheios de populares - para mais seus irmãos de credo e raça - ou, ainda, pelos ataques a inocentes nos países ocidentais (Twin Towers, Madrid, etc.), seja pela forma selvagem como violentam as sociedades que dominam e, em particular, as mulheres que aí vegetam, obrigadas a sujeitar-se à mais desprezível miséria humana. É certo que esse radicalismo se alimenta da justa indignação que, de um modo geral, os árabes sentem relativamente a Israel, que lhes entrou por casa dentro, reivindicando o ridículo direito histórico de ter de lá saído há perto de 2 mil anos (que se diria caso os Portugueses reclamassem a soberania sobre Cabo Verde, Estado localizado nessas ilhas atlânticas despovoadas quando as descobrimos no séc. XIV e que integraram Portugal durante cinco séculos?), e se dedica, com assinalável afinco, diga-se, a inviabilizar todas as hipóteses de Paz para o Médio Oriente, como ainda há pouco o reconheceu a própria Administração norte-americana." Rui Crull Tabosa no Corta-fitas.

A comparação entre os fundamentos da criação do Estado de Israel e de Cabo Verde é tão imbecil, que nem vale a pena perder tempo com o assunto. Que o portador desta idiotia seja anti-sionista, é uma coisa, que queira justificar o seu anti-sionismo desta forma, é bem revelador da confusão que vai naquela cabecinha, e não ajuda muito à causa.

Sobre a "ignorância" dos pobres americanos acometidos de gigantismo, o que dizer? Talvez sorrir, não?

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