Tenho alguma dificuldade em entender a euforia desencadeada pela aprovação de uma lei, que ao contrário do que seria de supor, mantém a discriminação entre tipos de casal, excluindo da adopção os casais de pessoas do mesmo sexo. Teremos, a partir do momento em que a lei entrar em vigor (coisa que duvido venha a acontecer), nubentes de primeira, casais de sexos diferentes, e nubentes de segunda, casais do mesmo sexo. Não deixa de ser irónico, que quem sempre hasteou a bandeira contra a discriminação, aplauda agora uma lei profundamente hipócrita, e mais do que isso, um "aborto jurídico", elaborado por gente sem coragem para levar a "causa" até às últimas consequências.
A falta de coragem, tem um nome: José Sócrates. Sócrates sabe que a lei vai ser remetida para o Tribunal Constitucional que, e é tão certo como dois e dois serem quatro, a irá chumbar. Nessa altura, lá virá o nosso Primeiro Ministro dizer que afinal, e ao contrário do que ele e o PS queriam, a lei terá que contemplar a adopção, livrando-se da responsabilidade que lhe seria atribuida, caso a adopção estivesse contemplada no projecto de lei socialista original. Lavando as suas mãos, o "engenheiro" dirá: "estão a ver? Nós não queríamos as criancinhas entregues a casais homossexuais, mas aqueles senhores juízes não nos deixam alternativa".
pois que lindas criancinhas MUITO FOFAS E QUERIDAS NÃO ACHAM QUE ESTAM LINDAS VESTIDAS DE NOIVOS
ResponderEliminar