Na Somália, foi ontem condenada à morte por lapidação, e sumariamente executada, perante uma turba de 200 selvagens, uma mulher de 20 anos, acusada de adultério. Note-se, que esta mulher já estava divorciada, quando cometeu o "crime", e que o seu "cúmplice" teve como castigo, 200 vergastadas. (ver notícia completa no link abaixo)
"A 20-year-old woman divorcee accused of committing adultery in Somalia has been stoned to death by Islamists in front of a crowd of about 200 people."
"A 20-year-old woman divorcee accused of committing adultery in Somalia has been stoned to death by Islamists in front of a crowd of about 200 people."
Estranhamente, não se ouviram os ecos desta barbárie, nos vários meios de comunicação, sempre tão lestos a manifestar a sua indignação, quando o assunto é: atentantados aos direitos humanos. Imaginemos , por absurdo, que algo semelhante acontecia em resultado da aplicação de leis ou preceitos religiosos, no seio de comunidades cristãs ou judaicas. Estão a imaginar o que acontecia, não estão? Quantas capas de jornais, aberturas de telejornais, destaques em blogues, mereceria a notícia?
O facto de ter acontecido na Somália, será razão para algum tipo de desvalorização? Só por paternalismo ou racismo encapotado, isto pode ser desvalorizado. Ou ainda , pelo medo de chamar os bois pelos nomes e dizer que o que aconteceu foi a aplicação de uma coisa chamada Sharia.
* Expressão usada pelo Pedro Correia aqui , e copiada por mim.
* Expressão usada pelo Pedro Correia aqui , e copiada por mim.
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